quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

REFLEXOES SOBRE A PROVINHA BRASIL FEITA POR ESPECIALISTAS.


Amaury Grenaldi, diretor de Avaliação para a Educação Básica do MEC, diz que:
“Nossa idéia é criar parâmetros mínimos e comuns de avaliação para as séries iniciais do Ensino Fundamental.”
Importante quando pensamos no tamanho deste país e nas grandes diferenças curriculares que existem.
A professora Esther Grossi do Geempa, considera a avaliação inadequada. Entre os seus argumentos:
“Infelizmente, a Provinha tem várias inadequações. Em primeiro lugar, ela reflete a idéia de que se aprende do mais fácil ao mais difícil, do ponto de vista do conteúdo, e não por meio de campos conceituais. (...) A lógica dos níveis da Provinha Brasil não tem nada a ver com essas formulações científicas, já amplamente aceitas mundo afora. O mesmo vale para os descritores de habilidades da Provinha, porque o campo conceitual da Alfabetização não ordena o conhecimento da escrita e da leitura primeiro de palavras ou de letras, para só depois chegar aos textos.(...) Em segundo lugar, a alfabetização considerada como a competência básica mínima de entrada no mundo da escrita pode e deve ocorrer em um ano letivo. É um equívoco de graves conseqüências práticas o prolongamento do tempo de alfabetização para dois anos.”
Cisele Ortiz, psicóloga e formadora do Instituto Avisalá, dia que aProvinha Brasil é uma boa tentativa de começarmos a fazer o diagnóstico da alfabetização nas séries iniciais:
“Por meio dela, os professores terão chance de saber como está o nível da turma e também terão uma idéia de que tipo de proposta podem realizar com base nos resultados. É importante destacar o caráter pedagógico da avaliação. A finalidade não é classificar as crianças, mas orientar as ações pedagógicas do professor com sua turma, do coordenador com seus professores e do gestor com sua escola. Prioritário nesse sistema de avaliação é assegurar que o resultado da avaliação seja considerado na construção de uma política pública de formação para o professor, forma mais eficiente de melhorar a qualidade do ensino e, logo, os impactos na aprendizagem.”
A equipe do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (CEDAC), afirma que:
“O principal mérito da Provinha Brasil é o fato de que a avaliação dos saberes dos estudantes é vista como um subsídio para o planejamento do ensino, de modo a atender às reais necessidades dos alunos, identificadas por meio da análise dos resultados obtidos. (...) O fato de que gestores escolares e outros profissionais - como os coordenadores pedagógicos ou supervisores - estejam envolvidos no processo, desde a discussão que precede à aplicação, na qual se pode conhecer o objetivo e as características da avaliação, até o momento de tomadas de decisões coletivas com base na análise dos resultados, é outro aspecto que nos parece potencialmente produtivo. (...)Por fim, mencionamos outro aspecto positivo: o fato de que no documento Provinha Brasil - Reflexões sobre a Prática são oferecidas aos professores e gestores orientações referentes ao que fazer após a análise dos resultados – evidenciando-se a intenção de que o instrumento de fato cumpra uma função diagnóstica que necessita ter continuidade com a realização de outras ações variadas e articuladas.”
Essas são algumas idéias dos especialistas.Com qual você concorda? Eu concordo com a da  da Ester!E você?  Para ler a reportagem na integra, clique aqui.
Para saber mais sobre a Provinha Brasilclique aqui.

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