Malala escreveu para a BBC um blog sob pseudónimo, no qual detalhava o seu quotidiano durante a ocupação talibã, as tentativas destes em controlar o vale e os seus pontos de vista sobre a promoção da educação para as jovens no vale do Swat. No verão seguinte, oNew York Times publicou um documentário[4] sobre o cotidiano de Malala à medida que o exército paquistanês intervinha na região. A popularidade de Malala aumentou consideravelmente, dando entrevistas na imprensa e na televisão e sendo nomeada para o prémio internacional da Criança pelo ativista sul-africano Desmond Tutu.
quinta-feira, 31 de março de 2016
Projeto contra a dengue.
A Escola Autran Nunes está realizando o PROJETO CONTRA A DENGUE.
Os alunos estão fazendo apresentações,confeccionando cartazes, lendo poesias, apresentando paródias... São momentos maravilhosos. Todos os professores sentem-se empolgados com o desenvolvimento de seus alunos.
Através de cada apresentação é lançada a mensagem contra a dengue. De uma maneira totalmente dinâmica é possível demonstrar os perigos do mosquito da dengue.
quarta-feira, 30 de março de 2016
Os alunos devem conhecer a biografia de Nelson Mandela.
Quando estou apresentando aos alunos do quinto ano, o gênero textual biografia, apresento o mais belo exemplo de luta que o mundo conheceu: Nelson Mandela.
terça-feira, 29 de março de 2016
30 de Março - DIA MUNDIAL DO TRANSTORNO BIPOLAR.
ORIGEM DA DATA
O dia 30 de março foi escolhido como o Dia Mundial do Transtorno Bipolar em homenagem ao aniversário do pintor Vincent Van Gogh, diagnosticado com Transtorno Bipolar. "Estudos mais recentes apontam que a doença atinge cerca de 3% da população mundial e é grave, associada a risco de suicídio ao longo da vida", explica o Prof. Fábio Gomes de Matos, do Departamento de Medicina Clínica da UFC, além de psiquiatra do HUWC e coordenador do GETA. Estudos apontam que quem tem transtorno bipolar tem 30 vezes mais chances de cometer suicídio do que a população em geral. Não há cura para a doença. Porém, com tratamento correto, o transtorno pode ser controlado.
SOBRE O TRANSTORNO – O transtorno bipolar é uma doença crônica caracterizada por variações de humor, que, nas pessoas que têm o transtorno, são mais evidentes, graves e duradouras e quase sempre mais perturbadoras do que os altos e baixos do nosso dia a dia. As oscilações de humor variam entre episódios de mania e depressão, com ou sem sintomas psicóticos. O episódio de mania caracteriza-se pela presença de um humor exageradamente eufórico, excitado ou irritável; enquanto o episódio depressivo é marcado pela presença de sintomas depressivos. Para que seja feito o diagnóstico, é preciso que o indivíduo tenha apresentado pelo menos um episódio de mania na vida.
Trabalhar pora ser melhor
É possível continuar acreditando que o Brasil vai progredir e que está nação em breve vai voltar aos trilhos. Para isso precisamos trabalhar duro e conscientizar a todos de que os interesses do povo estão acima de governos e partidos.Nós professores temos que tomar muito cuidado ao abordar os acontecimentos do Brasil de hoje.Acho que as paixões partidárias devem ser deixadas de lado.Ensinar valores como honestidade, honra, respeito com o que é público é mais importante. Explicar como a ganância, o amor ao dinheiro podem destruir a imagem de pessoas e empresas poderosas. E nós que não almejamos tanta riqueza nos perguntamos: porque acumular tanto,muito além da capacidade de usufruir? Deixar para filhos, netos?Pobres herdeiros nunca sentirão o gostinho de vencer e conquistar bens materiais e espirituais por esforço próprio. O propósito da vida é semear o amor.
Microcefalia
O que é Microcefalia?
Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro da criança são menores do que os de outras da mesma idade e sexo. A microcefalia normalmente é diagnosticada no início da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia têm problemas de desenvolvimento. Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida.
Causas
A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.
O Ministério da Saúde confirmou recentemente a relação entre o Zika vírus e o surto de casos de microcefalia no nordeste do país em 2015. A febre zika, ou simplesmente zika vírus, é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. Por se tratar de algo novo, não descrito anteriormente na literatura médica, ainda não se sabe exatamente como funciona a relação entre os problemas.
De acordo com o Ministério da Saúde, as investigações sobre microcefalia e o Zika vírus devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.
Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/microcefalia
Vamos lutar pela melhor qualidade de vida possível para os portadores de microcefalia !
Hoje o Jornal "O Povo" traz uma reportagem sobre os bebês com microcefalia, relata as dificuldades que as mães estão encontrando para conseguir tratamento para os filhos. Famílias com plano de saúde são aconselhadas a buscar atendimento na rede pública.
Faz cinco meses que foi diagnosticado casos de zika no Ceará e sua relação com a microcefalia em um bebê vivo, a partir daí 417 casos suspeitos foram notificados. Os médicos afirmam que é fundamental que a criança receba estímulos nos três primeiros meses de vida. Portanto, rede pública e particular devem unir-se para capacitar profissionais para um atendimento multidisciplinar .As crianças com microcefalia não podem esperar. Direito ao benefício do INSS, JÁ ! Elas também não podem esperar, o governo tem que acelerar os processos.
Faz cinco meses que foi diagnosticado casos de zika no Ceará e sua relação com a microcefalia em um bebê vivo, a partir daí 417 casos suspeitos foram notificados. Os médicos afirmam que é fundamental que a criança receba estímulos nos três primeiros meses de vida. Portanto, rede pública e particular devem unir-se para capacitar profissionais para um atendimento multidisciplinar .As crianças com microcefalia não podem esperar. Direito ao benefício do INSS, JÁ ! Elas também não podem esperar, o governo tem que acelerar os processos.
segunda-feira, 28 de março de 2016
Companheirismo até entre os peixes!
Dia Mundial de conscientização do Autismo
Dia Mundial de conscientização do Autismo
Anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007 , para a conscientização acerca dessa questão. No primeiro evento, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.
Anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007 , para a conscientização acerca dessa questão. No primeiro evento, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.
No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.
Em 2011, o Brasil teve o Cristo Redentor , no Rio de Janeiro, iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada em São Paulo , os prédios do Senado Federal e do Ministério da Saúde em Brasília , o Teatro Amazonas em Manaus , a torre da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, entre muitos outros. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também foram iluminados de azul para a data.
Fonte: www.wikipedia.org.br
Fonte: www.wikipedia.org.br
Resiliência é aceitar a própria vulnerabilidade.
Há um conceito da Física chamado resiliência que é a capacidade que um material tem de voltar ao estado inicial depois de sofrer pressão. A Psicologia aplica esse conceito como a capacidade de nos recuperarmos rapidamente de um revés ou de nós adaptarmos a uma mudança. Ser resiliente é encarar a vergonha ou uma situação embaraçosa, como uma oportunidade de crescimento pessoal e aprendizado.É não sacrificar os valores. É ter conexão, compaixão, autoaceitação,ser acessível e compartilhar com alguém os erros e o desejo de ter uma vida plena.É não ter medo de se expor emocionalmente e experimentar os riscos e incertezas que isso acarreta. Pessoas resilientes não fogem das emoções e não são afetadas quando não atingem o perfeccionismo que a sociedade impõe. Um bom professor precisa de resiliência, pois o aluno precisa conhecer quem ele é de verdade, saber que ele aprende e ensina com seus erros.
quinta-feira, 24 de março de 2016
Pedro Bandeira , nosso homenageado.
Alunos do 5 ano e seus diferentes estágios de leitura.
Em que estágio da alfabetização estão os alunos do 5 ano? No primeiro estágio, o da prontidão para a leitura, que começa ao nascer e vai até os seis? Todos possuem boa visão, audição,percepção visual,prontidão linguística e interação com os outros? Será no segundo estágio, por volta dos sete anos, onde ela já é capaz de aprender a ler e compreender textos bem simples de maneira independente e com entusiasmo?Ou estarão no terceiro estágio, por volta dos 9 anos, onde deveria haver progresso na construção vocabular, na compreensão e interpretação textual? Estágio em que a criança percebe que ler não é apenas uma atividade escolar, mas uma diversão, uma descoberta prazerosa? O quarto estágio se dá ou não na adolescência. É a maturidade do leitor. A capacidade de transportar conceitos de um texto a outro e comparar diferentes visões de diversos autores sobre um mesmo tema.Níveis superiores de leitura nunca serão alcançados por quem não tem o hábito de ler. Meus alunos do 5 ano da escola pública municipal estão no primeiro e segundo estágios de leitura é frustrante para um professor perceber que as séries anteriores não cumpriram sua tarefa. Alguém dirá, não se consegue 100% e eu lhe pergunto você professor tentou 100%?
Lições de "O Pequeno Príncipe" para o professor.
Quem lembra da raposa de O Pequeno Príncipe? " Queria que você me cativasse ",diz a raposa.
" Cativar? O que é isso? ",pergunta o Pequeno príncipe. "Eu explico: eu sou para você uma raposa igual a mil outras e você é para mim um garoto igual a mil outros,mas quando nos cativamos, nos tornaremos únicos um para o outro".
Tornar-se único um para o outro é um imperativo na relação professor X aluno, principalmente nas séries iniciais.Período em que cada criança deve ser apoiada,acolhida como única. A maneira como falamos e escutamos cada uma, nos ajuda a identificar seus desejos e sentimentos, faz as máscaras que usamos para nos proteger caírem por terra. Se professor e aluno cativam um ao outro, a convivência fica mais fácil, tudo flui com liberdade,boa vontade e responsabilidade e nenhum ,deixa de ser quem é.
" Cativar? O que é isso? ",pergunta o Pequeno príncipe. "Eu explico: eu sou para você uma raposa igual a mil outras e você é para mim um garoto igual a mil outros,mas quando nos cativamos, nos tornaremos únicos um para o outro".
Tornar-se único um para o outro é um imperativo na relação professor X aluno, principalmente nas séries iniciais.Período em que cada criança deve ser apoiada,acolhida como única. A maneira como falamos e escutamos cada uma, nos ajuda a identificar seus desejos e sentimentos, faz as máscaras que usamos para nos proteger caírem por terra. Se professor e aluno cativam um ao outro, a convivência fica mais fácil, tudo flui com liberdade,boa vontade e responsabilidade e nenhum ,deixa de ser quem é.
quarta-feira, 23 de março de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
Dia Mundial da Água.
A situação da escassez da água no nordeste do Brasil é preocupante. Não houve chuva suficiente para encher os açudes que abastecem os reservatórios. Combater o desperdício de água é a guerra de todos nós e não deverá ter fim.Valorizar o bem mais precioso que temos é fundamental. A maior riqueza do planeta pode acabar e as próximas gerações poderão sofrer as consequências de nosso descuido e desperdício. Valorize a água, nossa fonte de vida.
segunda-feira, 21 de março de 2016
domingo, 20 de março de 2016
Oficina de Poemas Autran Nunes dicas de atividades Escolares.
Escola
Municipal Autran Nunes 5º Ano
Oficinas
de preparação para a Olimpíada de Língua Portuguesa 2016.
Professora:
Débora
Duração:
1 mês
OFICINA
1
-
Leitura exemplar feita pela professora com a participação dos
estudantes.
Cantador
(de sentimentos escondidos)
Esta
pequena história foi contada pelos meus bisavós, que contaram aos
meus avós que, por sua vez, recontaram aos meus pais, que me
contaram de novo.. Agora a conto a você.
Era
um tempo em que Alvorada do Norte era uma cidade pequena e próspera.
Vivia seus dias de trabalho e mansidão alternados, como se alternam
os dias e as noites, o sol e a lua, a chuva e o vento.
O
que aconteceu é que naquele belo dia a cidadezinha amanheceu de um
jeito um tanto diferente. Uns minutinhos antes das dezenas de galos
soltarem seus cocoricós costumeiros, as pessoas da minha cidade,
ainda abraçadas a seus travesseiros ou mesmo de pé, no preparo da
labuta do dia, ouviram algo diferente adentrando por portas e janelas
ainda fechadas. “Acorda, Maria Bonita / Levanta vai fazer o café /
que o dia já vem raiando / e a polícia já está de pé ...
Mais
ou menos no ritmo de um leve susto e do escuro se encontrar com o
claro daquela manhã, os alvoradenses foram se dando conta do que
acontecia: “ Meu coração / não sei por que / bate feliz / quando
te vê
/
E os meus olhos ficam sorrindo / pelas ruas / vão te seguindo / Mas
mesmo assim / foges de mim...”
Vou
contar logo, porque não é fácil de explicar. Pelas ruas poucas da
cidade passava naquele dia, como aparição, miragem, encomenda, um
presente dos deuses. Era um jovem cantador. O que mais sei do que foi
dito é que ele apenas falava bem falado, cantava pelo ar palavras
bem bonitas que deixavam todo mundo encantado, curioso, incomodado.
Umas pessoas riam, outras se aborreciam e ainda outras experimentavam
emoções pouco sentidas: Logo que alguém abria a janela, soltava:
“Menina, minha menina / faz favor de entrar na roda / canta um
verso bem bonito / diga adeus e vá-se embora...”
Vez
por outra ele surpreendia seu cantar misturando-o com um achado pelo
caminho. Rodopiando e declamando, cheirava solenemente uma flor e a
entregava ao seu ouvinte – especialmente se fosse uma bela garota –
como um adereço.
O vi
várias vezes pelas ruelas principais entoando com cerimônias de
gesto e voz algumas preciosas palavras que tocaram de perto os
sentimentos das crianças, dos jovens e dos adultos. E depois, sem
passe de mágica, nem mais, nem menos, sem dizer adeus a ninguém,
ele foi embora: “Adeus amor eu vou partir / ouço ao longe um
clarim...”
Desapareceu
pelo ziguezague das estradas, com seu maracatu de corpo. Acho que ele
foi encantar outros corações em outros lugares, penso eu...
O
que sei, com certeza, é que até hoje, quando escuto um barulho
diferente na minha rua, que já não é a mesma de outrora, seja de
vento leve na folhagem, passarinho querendo fazer ninho ou até mesmo
de alegria inventada, levanto bem de mansinho e espreito na minha
janela para ver o cantador de palavras bonitas passar.
Antonio
Gil Neto, versão 2007.
– Tarefa
de casa: Entrevistar pais, avós, vizinhos e parentes, fazendo
diversas perguntas: Você gosta de poemas? Sabe o nome de algum
poeta? Você conhece algum poema? Poderia recitá-lo, ou escrevê-lo?
Tem algum livro de poemas? Dos poemas deste livro, quais você mais
gosta?
– Colocar
no mural os melhores poemas coletados na entrevista.
Oficina
2
Os
clássicos
Objetivos
● Conhecer
poemas consagrados de
Pedro Bandeira. ( afixar no mural)
Desenvolvimento:
1
– Dividir a classe em grupo de 4 alunos.
2
– Distribuir cópias de 8 poemas de Pedro Bandeira.
3
– Pedir a cada grupo que leia o poema recebido.
4
– Leitura de poemas pela professora, retirados da Olimpíada de
Língua Portuguesa.
5
– Fazer perguntas como: ( participação espontânea )
a)
O que sentiram ao escutar / ler o poema?
b)
Ouvir esses poemas nos faz lembrar de coisas alegres ou tristes?
c)
Fechando os olhos, você consegue imaginar o que o poeta quis nos
mostrar?
d)
Através de que versos o poeta demonstra estar se sentindo alegre ou
triste?
e)
Você já se sentiu da mesma forma que o poeta? Conte o motivo.
6
– Cada grupo deverá criar uma forma de apresentar o poema lido
para a classe (gestos, movimentos, em forma de jogral, etc.).
7-
Leitura informativa sobre Pedro Bandeira retirada da Internet.
Oficina
3
Rimando
Objetivos
● Identificar
rimas em poemas
● Criar
rimas
Desenvolvimento:
1
– Iniciar pedindo que contem sobra as coisas do dia-a-dia
(“coisinhas à – toa”) que os deixam felizes.
2
– Dizer aos alunos que eles irão trabalhar com o texto “Duas
dúzias de coisinhas à – toa que deixam a gente feliz,” de
Otavio Roth.
3
– Leitura do texto “ Duas duzias de coisinhas à – toa que
deixam a gente feliz”.
“Duas
duzias de coisinhas à – toa que deixam a gente feliz
Passarinho
na janela, pijama de flanela, brigadeiro na panela.
Gato
andando no telhado, cheirinho de mato molhado, disco antigo sem
chiado.
Pão
quentinho de manhã, dropes de hortelã, grito do Tarzan.
Tirar
sorte no osso, jogar pedrinha no poço, um cachecol no pescoço.
Papagaio
que conversa, pisar em tapete de persa.
Vagalume
aceso na mão, dias quentes de verão, descer pelo corrimão.
Almoço
de domingo, revoada de flamingo, herói que fuma cachimbo.
Anãozinho
de jardim, lacinho de cetim, terminar o livro assim.
Otavio
Roth. Duas duzias de coisinhas à – toa que deixam a gente feliz.
São Paulo, Ática, 1994.
4
– Conversar com os alunos:
a)
Que sensações e sentimentos o texto desperta?
Comentar
que Otavio Roth brinca com as palavras, produzindo um texto original
e divertido.
5
– Discutir a a sonoridade:
a)
Vocês sabem como se chamam a repetição de sons?
b)
No final das palavras? Que sons se repetem no texto?
c)
Quais são as palavras que rimam?
d)
Copiar o texto na lousa e assinalar as rimas junto com os alunos.
6
– Produção:
a)
Pedir aos alunos que pensem e escrevam no caderno uma “coisinha”.
Em seguida, deverão procurar outros dois colegas cuja coisinha rima
com a dele, formando grupo de três. Se o grupo não conseguir as
rimas devem trocar as palavras. Evitar os diminutivos ou aumentativo.
Podem procurar palavras no dicionário, caso tenham dificuldade.
b)
Cada trio apresentará suas coisinhas para a classe.
c)
A professora deverá escrever as rimas dos trios na lousa ou numa
folha de papel pardo.
d)
Contar quantas coisinhas à – toa deixaram a classe feliz.
e)
Pedir aos alunos que sugiram um título para este poema da turma.
Oficina
4
Objetivos
● Identificar
rimas, aliteração e repetição de versos
● Criar
quadras
Desenvolvimento:
1
– Iniciar perguntando quem conhece uma quadra. Pode recitar quadras
conhecidas retirar do livrinho da Olimpíada.
2
– Explicar que as quadras são estrofes compostas por quatro
versos. Elas nasceram com o povo português na era medieval. É uma
forma antiga e popular de organizar os versos e é usada até
hoje no Brasil. As crianças conhecem muitas quadras populares,
algumas como cantigas de roda:
O
cravo brigou com a rosa,
Debaixo
de uma escada.
O
cravo saiu ferido,
E
a rosa despedaçada.
3
– Transcrição das seguintes quadras:
Não
sei se vá ou se fique
Não
sei se fique ou se vá
Ficando
aqui não vou lá
E
ainda perco o meu pique.
Sílvio
Romero
Ô
seu moço inteligente
Faça
o favor de dizer
Em
cima daquele morro
Quanto
capim pode ter?
Ricardo
Azevedo
4
– Analisar as duas quadras e identificar a diferença entre os dois
esquemas de rimas.
5
– Complete a quadra:
Lá
no fundo do quintal
Tem
um tacho de melado
Quem
não sabe cantar verso
É
melhor ___________________________
Ricardo
Azevedo
Observação:
A palavra que o autor usou é “calado”. Mas os alunos podem dar
outras sugestões. O importante é construir a rima sem perder o
sentido do verso.
6
- Dizer aos alunos que entre os grandes poetas que compuseram quadras
está Fernando Pessoa. Ler a frase que ele escreveu sobre as quadras:
“ A quadra é um vaso de flores que o povo põe à janela da sua
alma.”
7
– Leitura informativa sobre Fernando Pessoa
Fernando
Pessoa nasceu em Lisboa (Portugal) em 1 888. Ele é considerado um
dos maiores poetas da Língua Portuguesa de todos os tempos. Em sua
obra, usou vários “heterônimos”, isto é, ele usava nomes
diferentes para assinar seus poemas.
Mais
do que pseudônimos, esses heterônimos eram personagens completos.
Tinham biografia, estilos literários diferentes, maneiras diversas
de ver o mundo. Era como se Fernando Pessoa encarasse outras
personalidades.
Em
alguns poemas, Pessoa assinava seu próprio nome. Em outros,
assinava Alberto Caeiro, um poeta que buscava a simplicidade da
natureza, escrevia com a linguagem simples e vocabulário limitado.
Em outros, assinava Ricardo Reis, que tinha uma forma humanística de
ver o mundo, procurava o equilíbrio dos clássicos. Outro heterônimo
era Álvaro de Campos, um poeta moderno, um homem identificado
com seu tempo.
8
– Transcrição de algumas quadras de Fernando Pessoa:
Quadras
a gosto popular
Eu
tenho um colar de pérolas
Enfiado
para te dar:
As
pérolas são os meus beijos,
O
fio é o meu pensar.
..............................
A
caixa que não tem tampa
Fica
sempre destampada
Dá-me
um sorriso dos teus
Por
que não quero mais nada.
...................................
No
baile em que dançam todos
Alguém
fica sem dançar.
Melhor
é não ir ao baile
Do
que estar lá sem estar.
................................
Vale
a pena ser discreto?
Não
sei bem se vale a pena.
O
melhor é estar quieto
E
ter a cara serena.
...........................
Não
digas mal de ninguém,
Que
é de ti que dizes mal.
Quando
dizes mal de alguém
Tudo
no mundo é igual.
Fernando
Pessoa. Obra poética. Rio de Janeiro, Aguilar, 1969, p.
645-665.
9
– Identificar as palavras que rimam e qual o esquema de rima
usado por Fernando Pessoa.
10
– Produção: Criar uma quadra. (Orientar para não empregarem
palavras no aumentativo ou diminutivo)
11
– Informar aos alunos que há outras formas de brincar com as
palavras. Uma bem interessante é a usada por Cruz e Souza no poema “
Violões que choram”.
Violões
que choram
Vozes
veladas, veludadas vozes,
Volúpias
dos violões, vozes veladas,
Vagam
nos velhos vórtices velozes
Dos
ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Cruz
e Souza. Obras completas. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1997.
Compreensão:
a)
Por que esse poema pode ser considerado sonoro e musical?
b)
Qual é o som que se repete ao longo dele?
Dizer
que Cruz e Souza, neste poema, além da repetição de
palavras, usou como recurso a aliteração, ou seja, a
repetição de fonemas nas palavras que compõem os versos, como
vozes, violões e vivas.
12
– Pesquisar em livros ou internet outras quadras populares para
colocar no mural da sala.
Oficina
5
Poeta
do povo
Objetivos
● Escrever
acrósticos
● Trabalhar
com poemas populares
Desenvolvimento:
1
– Iniciar perguntando:
a)
Quem conhece um folheto de cordel?
b)
Vocês já ouviram ou leram cordel? Em casos afirmativos, conte o
assunto do poema.
c)
Quais autores de cordel vocês conhecem?
2
– Passar o conceito.
Literatura
de cordel são poemas populares impressos em folhetos
ilustrados com xilogravuras. O nome vem da forma como os poemas eram
apresentados ao público:os livretos eram pendurados em cordões (um
varal de fios de algodão) em feiras e mercados populares. Trazidos
pelos portugueses na segunda metade do século XIX, esse gênero
literário permanece até hoje bastante difundido na Região
Nordeste, especialmente nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e
Alagoas. Os poemas, geralmente vendidos pelos próprios autores,
narram fatos do cotidiano local, como acontecimentos políticos,
festas, lendas nativas, disputas, milagres,, enchentes e secas,
exaltação de heróis (...) Os poemas muitas vezes são
declamados ou cantados em públicos, com acompanhamento de violas
sertanejas.
3
– Distribuir uma cópia do cordel “Emigração e as
conseqüências”, de Patativa do Assaré.
Emigrações
e as conseqüências
Nesse
estilo popular
Nos
seus singelos versinhos,
O
leitor vai encontrar
Em
vez de rosas espinhos
Na
minha penosa lida
Conheço
do mar da vida
As
temerosas tormentas
Eu
sou o poeta da raça
Tenho
mão calosa e grossa
Do
cabo das ferramentas
Por
força da natureza.
..........................
Sou
poeta nordestino
Porém
só canto a pobreza
Do
meu mundo pequenino
Eu
não sei cantar as glórias
Nem
também canto as vitórias
Do
herói com seu brasão
Nem
o mar com as águas
Só
sei contar minhas mágoas
E
as mágoas de meu irmão.
..........................
Meu
bom Jesus Nazareno
Pela
vossa majestade
Fazei
cada pequeno
Que
vaga pela cidade
Tenha
boa proteção
Tenha
em vez de uma prisão
Aquele
inferno medonho
Que
revolta e desconsola
Bom
conforto e boa escola
Um
lápis e o caderno.
Patativa
do Assaré. Uma voz do Nordeste. São Paulo, Hedra, 2000.
4
– Após a leitura:
a)
Qual o tema desse poema?
b)
Do que fala Patativa do Assaré?
5
– Reler os versos.
Nesse
estilo popular
Nos
meus singelos versinhos,
O
leitor vai encontrar
Em
vez de rosas espinhos
...
a)
O que o autor nos diz nesses versos?
6
– Transcrever na lousa mais alguns versos de Patativa do Assaré,
na forma de acrostico.
Posso
dizer que cantei
Aquilo
que observei
Tenho
certeza que dei
Aprovada
a relação
Tudo
é tristeza e amargura
Indigência
e desventura
Veja,
leitor, quanto é dura
A seca
no meu sertão.
Patativa
do Assaré. ABC do No9rdeste flagelado. São Paulo, Hedra, 2001.
a)
O que observa-se de diferente nesse poema? Que recurso o autor
utilizou?
b)
Como é chamado esse recurso poético?
c)
Do que fala esses versos?
Observação:
Se
necessário, informar que acróstico é um recurso
poético em que as letras iniciais dos versos formam uma palavra ou
frase na vertical. Muitas vezes os acrósticos revelam um nome
próprio. Os poetas populares usam muito o recurso do acróstico com
o próprio nome para identificar seus textos. Assim, indicam que os
cordéis expostos em espaços públicos, com feiras, são deles.
7
– Produção escrita
Escrever
um cordel sobre você, contando sua vida.
Para
ajudá-lo (a) nessa atividade, são apresentadas algumas dicas
importantes:
● liste
algumas informações a seu respeito, como seu nome,sua idade, as
coisas de que você gosta e as de que não gosta, as qualidades, os
defeitos,etc.
● Observe
o cordel de um garoto do Rio de Janeiro:
Cordel
surfista
Sou
carioca do Rio de Janeiro
Muito
prazer, sou Luís Fernando
Fiz
ontem 11 anos de idade
Uma
festa estavam preparando
Chegaram
os amigos da escola
E
passamos o dia festejando.
Tenho
ainda os amigos da praia
Eles
também gostam de surfar
Pela
manhã pego a minha prancha
E
então vamos manobrar no março
E
logo a turma do futebol
Chega
na praia para jogar.
Após
o almoço vou estudar
O
meu estudo é essencial
Gosto
muito de ir para a escola
Pois
o professor é bem legal
Ele
ensina muitas coisas boas
Para
eu ser um bom profissional.
Refletindo
a)
O que você conseguiu identificar a respeito desse garoto?
b)
O título que o autor deu está adequado?
c) A
estrutura do cordel está adequada?
Produção
a)
Você conseguiu transmitir no cordel um pouquinho do que você é?
b)
A estrutura do cordel foi respeitada, ou seja, está organizada em
versos e estrofes?
c) O
título que você deu ao texto é adequado?
Acróstico
a)
Criar um acróstico com o próprio nome ou com o nome de um amigo, da
rua, do bairro, da cidade onde mora, etc.
8-
Colocar as produções no mural.
9
– Pesquisar na internet a biografia de Patativa do Assaré.
Oficina
6
Metáforas
Objetivos
● Identificar
e usar comparações, imagens e metáforas
Desenvolvimento:
1
– Ler ou cantar a letra de uma canção infantil feita por Vinícius
de Moraes.
O
leão
Leão!
Leão! Leão!
Rugindo
como o trovão
Deu
um pulo, e era uma vez
Um
cabritinho montês.
Leão!
Leão! Leão!
És
o rei da criação!
Tua
goela é uma fornalha
Teu
salto, uma labareda
Tua
garra, uma navalha
Cortando
a presa na queda.
Vinícius
de Moraes. A arca de Noé. São Paulo, Companhia das Letras, 1991, p.
38.
a)
Identifique no poema as comparações e metáforas criadas pelo
autor.
b)
O que o poeta quis dizer com “tua goela é uma fornalha”? E
com “tua garra, uma navalha”? Como se chama esse tipo de recurso
usado pelo poeta?
Explicar
que com a metáfora, nós falamos de um objeto ou de uma qualidade
com palavras que se referem a outros objetos ou qualidades, mas podem
ser tomadas emprestadas para fazer comparações.
2
– Solicitar a transcrição dos versos do poema “Meus oito anos”
de Casimiro de Abreu, observando o uso da metáfora.
O
céu bordado d'estrelas,
A
terra de aromas cheia,
As
ondas beijando a areia
E
a lua beijando o mar!
a)
Imagine um céu bordado d”estrelas. Como seria?
b)
Qual é o sentido dos versos “ondas beijando a areia” e “a lua
beijando o mar”?
Explicar
que as metáforas deixam os versos mais interessantes, mais poéticos.
3
– Completar as lacunas fazendo comparações fazendo as
comparações.
O
rio é ________________________ como _______________________
O
rio tem cheiro de __________________________________________
A
cor do rio parece __________________________________________
A
minha rua tem um brilho como ________________________________
Minha
cidade até parece _______________________________________
4
– Complete empregando metáforas.
O
rio _____________________________________________________
Minha
rua __________________________________________________
O
céu ______________________________________________________
Minha
cidade ______________________________________________
5
– Fazer um ensaio com os alunos na lousa, fazendo uma lista
(coletivamente) de características, qualidades e problemas do lugar
onde vivem ( a casa onde mora, a rua, o bairro ou a cidade) e criando
as comparações e metáforas para contar sobre esse lugar.
6
– Pesquisar outros poemas que tenham comparações ou metáforas.
Oficina
7
O
lugar onde eu vivo
Objetivos
● Estudar
poemas sobre a terra natal de diferentes autores
● Resgatar
sentimentos sobre o lugar onde os alunos vivem
Desenvolvimento:
1
– Conversa verificando o que os alunos sabem sobre o Rio de
Janeiro:
a)
Quem conhece o Rio de Janeiro?
b)
Já viram fotos ou imagens na televisão?
c)
O que conhecem do Rio de Janeiro?
d)
O que mais os impressiona?
e)
Já viram fotos do Cristo Redentor, no Corcovado?
f)
Ilustrar a conversa com fotos ou imagens da cidade, do Corcovado.
2
– Leitura do poema “Milagre no Corcovado”, de Ângela Leite de
Souza.
Milagre
no Corcovado
Todas
as noites
De
céu nublado
No
Corcovado
Faz
o seu milagre o Redentor:
Fica
pousado no algodão – doce
iluminado
Como
se fosse
De
isopor
Mas
todos sabem
Que
bem de perto
Esse
Jesus
É
um gigante
De
mais de mil
E
cem toneladas...
Suba
de trem,
Vá
pela estrada,
Quem
chega lá,
Ao
pé do Cristo, vira mosquito.
E
olhando em volta
Para
a cidade
De
ponta a ponta maravilhosa
A
gente sente um arrepio:
O
milagre é o próprio Rio!
Ângela
Leite de Castilho Souza. Meus Rios. Belo Horizonte, Formato, 2000, p.
19-20.
a)
Qual o tema desse poema?
b)
Sobre o que fala a autora?
c)
Fechando os olhos, vocês conseguem imaginar o que a poetisa quis nos
nos mostrar?
3
– Leitura do poema “Cidadezinha”, de Mário Quintana.
Cidadezinha
Cidadezinha
cheia de graça...
Tão
pequenina que até causa dó!
Com
seus burricos a pastar na praça...
Sua
igrejinha de uma torre só...
Nuvens
que venham, nuvem e asas,
Não
param nunca nem um segundo...
E
fica a torre, sobre as velhas casas,
Fica
cismando como é vasto o mundo!...
Eu
que de longe venho perdido,
Sem
pouso fixo (a triste sina!)
Ah,
quem me dera ter lá nascido!
Lá
toda a vida poder morar!
Cidadezinha...
Tão pequenina
Que
toda cabe num só olhar...
Mário
Quintana. Prosa e verso. São Paulo, Globo
a)
Qual é o tema desse poema? Ele nos faz lembrar de coisas alegres ou
tristes?
b)
Vocês conseguem imaginar a “Cidadezinha” que Quintana descreve
em seu poema? Como é essa cidade? É parecida ou muito diferente da
nossa cidade?
c)
O que esses dois poemas lidos têm em comum?
d)
Por que eles tratam do mesmo assunto e ainda assim têm títulos
diferentes?
e)
O que os títulos dizem para quem vai ler os poemas?
f)
Que recurso poético Quintana usou em seu poema? Será que ele só se
preocupou em encontrar as rimas ou também conseguiu mostrar como era
a cidadezinha?
g)
E no poema “Milagre no Corcovado”, a autora usa rimas? Que
recursos poéticos ela usou? Como consegue contar suas impressões
sobre o Cristo do Corcovado?
Observação:
Mário
Quintana usou o recurso da rima para expressar a simplicidadee
encanto da sua cidade. Além de usar rimas originais, ele se
preocupou com o ritmo do poema.
A
autora do “Milagre no Corcovado”não empregou rimas em seus
versos, mas usou outros recursos, como a comparação e a metáfora.
No verso “fica pousado no algodão doce” ela mostra sua visão do
Cristo iluminado à noite, cercado pelas nuvens. Para ela , é um
milagre o gigante de muitas toneladas pousado no algodão
doce. Oficina 11
Um
novo olhar
Objetivo
● Propiciar
um olhar novo e original sobre o lugar onde os alunos vivem
Desenvolvimento:
1-
Leitura dos versos abaixo, escritos por poetas que retratam o lugar
onde viveram.
Confidência
do itabirano
Alguns
anos vivi em Itabira.
Principalmente
nasci em Itabira.
Por
isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa
por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta
por cento de ferro nas almas...
Sentimento
do mundo. Rio de Janeiro, Record. Carlos Drummond de Andrade.
Alma
cabocla
E,
na dança que encerra
Esta
simpleza daqui,
Viver
de novo, na serra,
Entre
as gentes desta terra,
A
vida que eu já vivi...
Paulo
Setúbal. Obras completas. São Paulo, Sairava, 1958.
a)
O que esses poetas retratam em seus versos?
b)
Como podemos olhar de forma diferente para o lugar onde
vivemos?
2
– Viagem imaginária:
a)
Fechem os olhos e pensem no lugar onde vivem: a cidade, o bairro, as
ruas, os espaços interessantes que os impressionam. O que vocês
vêm? Qual a cor predominante? Quais os ruídos desse lugar? O sol,
as nuvens, o calor, o frio...que sensações despertam?
b)
Se tivesse que descrever esse lugar para pessoas que não o conhecem,
como o fariam?
c)
Socialização da descrição.
d)
Observar as comparações e metáforas utilizadas na descrição
feita pelos colegas.
Oficina
8
Nosso
poema
Objetivo
● Produzir
um texto coletivo
Desenvolvimento:
1
– Quadro - resumo do que foi realizado ao longo das oficinas:
● Relembramos,
ouvimos e lemos vários poemas.
● Aprendemos
o significado de diversas palavras, como poema, poesia, poeta, verso,
estrofe, estilo, tema.
● Com
a poesia podemos expressar emoções e sentimentos enquanto falamos
sobre e outros temas.
● O
poeta usa a linguagem de maneira diferente da que fazemos no
dia-a-dia. Emprega recursos poéticos, como rimas, aliterações,
repetições, comparações e metáforas.
Lembrete:
Poesia
– arte, habilidade de tornar algo poético. Ela provoca
sentimentos, emoções, impressões e reflexões.
Poema
– uma composição em versos ou não em que há poesia.
Têm várias formas e falam de diferentes temas.
Poeta
– pessoas que fazem obras poéticas.
Verso
– corresponde a cada linha de um poema. Um poema
pode ter quantos versos o poeta desejar.
Estrofe
– é um conjunto de versos. O número de versos fica a
critério do poeta.
Rima
– é um recurso usado no poema para dar sonoridade,
descrever sensações – é a semelhança sonora no final das
palavras.
Aliteração
– repetição de uma consoante.
Metáfora –
emprego de uma palavra em sentido diferente do próprio por
analogia ou semelhança.
Estilo –
maneira de expressar de um escritor ou de um grupo literário.
Tema –
principal assunto ou mensagem de um poema.
2
– Os alunos, em grupo:
● Escolhem
palavras e expressões da descrição do lugar onde vive, feita na
oficina anterior.
● Escrevem
versos, estrofes aplicando os recursos poéticos desejados.
● Cada
grupo lê em voz alta o que escreveu.
● A
professora registra na lousa o que cada grupo fez.
● Eleger
um dos alunos para ler em voz alta o registro da lousa.
● A
professora pergunta aos alunos se o texto tem sentido, se está
adequado.
● Releitura
do poema para ver o que pode ser melhorado e, se necessário, faz-se
as modificações.
● Em
conjunto criar um título bem sugestivo e atraente.
Oficina
9
Virando
poeta
Objetivos
● Escrever
um poema com o tema “O lugar onde vivo”
Desenvolvimento:
1
– Leitura do poema de Carla Marinho Xavier, vencedora da categoria
“Poesia” da terceira edição do Prêmio Escrevendo o Futuro, em
2006.
O
mundo dentro da represa do Frade
A
represa é presa
Presa
com água
E
feita de pedra, pesada
Com
mil toneladas de água
Lá
embaixo os peixes:
Cascudo,
cará, carapeba
Brincam
de esconde-esconde
Se
entocando nas pedras.
Desce
a correnteza, correndo
Descansa
na represa
E
cai pelo caidor
Fazendo
cócegas nas pedras
A
água de baixo
Temendo
a água de cima
Faz
onda para escapar
Fugindo
para outro lugar
Sobre
a estreita ponte
O
danado do vento
Vem
assustar a gente
Com
seu sopro violento
As
árvores nas beiras
Se
seguram na areia
Temerosas
Não
querem ser levadas
Pela
força da correnteza
Da
minha janela vejo esse
mundo:
Um
mundo dentro do outro
Preso
nas maravilhas da represa
2
– Análise dos recursos que Carla usou para fugir do lugar comum e
mostrar um olhar único sobre sua terra.
• Título:
sugestivo - instiga o leitor e, ao mesmo tempo, antecipa o
conteúdo do poema.
• Não
foram utilizadas rimas para compor os versos. A sonoridade é
conseguida com repetição de palavras, sílabas ou sons ao longo dos
versos.
• Na
2ª e 3ª estrofe: A autora faz comparações e cria imagens para
transmitir suas impressões. Apresenta ao leitor seu mundo.
• Na
4ª e 5ª estrofe: Revela de forma muito original os elementos da
represa. Água, vento e árvores ganham vida e sentimentos. A água
faz cócegas, O vento assusta as pessoas e as árvores têm
medo.
• Na
6ª estrofe: O texto encanta a todos a ultrapassar o lugar comum,
brincando com o sentido das palavras.
• Na
7ª estrofe: A autora conclui o poema reafirmando seu olhar único e
pessoal sobre o lugar onde vive.
3
– Revisar o rascunho do poema sobre o lugar onde vive (produzido
na oficina 3), lembrando de exprimir, no texto, a visão pessoal e
original desse lugar e de usar os recursos poéticos aprendidos.
4
– Passar a limpo em uma folha de papel.
Oficina
10
Últimos
retoques
Objetivo
● Aprimorar
os poemas produzidos
Desenvolvimento:
1
– Copiar na lousa exemplos de estrofes que devem ser melhoradas.
O
lugar onde vivo
Minha
cidade é bela
É
mesmo especial
Eu
gosto muito dela
É
tudo muito legal
..............................
Lá
tem muita coisa legal
Alegria
e felicidade
Outra
não tem igual
Assim
é minha cidade.
a)
É possível imaginar como é essa cidade?
b)
O autor consegue mostrar como é o lugar onde vive?
c)
Que sugestão vocês dão para melhorar o poema?
d)
O título repete o tema proposto: o lugar onde vivo. Que sugestão de
um título criativo vocês dão ao autor?
2
– Copiar na lousa uma outra estrofe que deve ser melhorada.
A
escola onde eu estudo
É
Imaculada Conceição
Muito
tem se empenhado
Em
cumprir sua missão.
a)
Como podemos melhorar esses versos?
b)
Será que, se retirarmos algumas palavras, os versos não ganhariam
um ritmo mais cadenciado?
c)
Que palavras podemos tirar sem comprometer o sentido dos versos?
3
– Explicar aos alunos que, para obter maior concisão e elegância,
é possível eliminar algumas palavras. No caso dos poemas rimados,
isso pode contribuir para o ritmo do texto. Mostrar como fica melhor
desta maneira:
A
escola onde estudo
Imaculada
Conceição
Muito
tem se empenhado
Em
cumprir sua missão.
4
– Aprimorar os poemas que produziram na oficina anterior (oficina
10), observando os itens abaixo escritos na lousa:
● O
título poema é criativo?
● O
texto tratou do tema, mostrando características e peculiaridades do
lugar onde vive?
● O
poema usa alguns dos recursos estudados nas oficinas: rima, quadra,
aliteração, comparação, metáforas?
● O
poema tem um ritmo cadenciado?
5
– Escolher junto com a classe os três melhores poemas, os quais
serão enviados para a comissão julgadora da escola.
-
Encerramento: Jogral e Música
Dia D da Leitura
- Alunos do 5º ano
1- Era uma
vez...
2- Era uma
vez...
3- Era uma
vez...
4- Era uma
vez...
5-Era uma
vez...
6- Era uma
vez...
TODOS: ERA UMA
VEZ...
1 -
Chapeuzinho vermelho.
2- Rapunzel e
Pinóquio.
3- Branca de
Neve.
4- João e
Maria.
5- A Bela
Adormecida.
6- A Bela e a
Fera.
TODOS:
PATATI...PATATÁ...
1- Ler um
livro tem o poder de tranformar.
TODOS:
TRANSFORMAR???
2- Ler é tão
gostoso quanto comer uma fruta.
TODOS: GOSTOSO???
3- Ler nos
faz viajar.
TODOS: VIAJAR??
4- Ler nos dá
o poder de evoluir.
TODOS: EVOLUIR????
5- Ler nos dá
o poder de brincar.
TODOS: BRINCAR???
6- Ler nos
faz sonhar.
TODOS :
SONHAAAAAAR???
AHÁ, O LIVRO O
QUE SERIA DA VIDA DA GENTE SEM A PARTICIPAÇÃO DELE?
Música: Livros Eu vou chamar você pra ver o novo livro que eu comprei pra gente ler (Bis) posso cantar nesta canção que meus amigos estão lendo de montão Livros, livros, livros Pinóquio e Cinderela estão na sala de leitura livros, livros, livros eu quero passear no mundo da literatura Livros, livros, livros Emília e Rabicó estão na sala de leitura livros, livros, livros eu quero passear no mundo da literatura Livros, livros, livros Pererê e tininim estão na sala de leitura livros, livros, livros eu quero passear no mundo da literatura Livros, livros, livros Moby Dick e Peter Pan estão na sala de leitura livros, livros, livros eu quero passear no mundo da literatura
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