Para o Dia D da Leitura ensaiamos um jogral com
este poema de Manuel Bandeira.
este poema de Manuel Bandeira.
Os alunos do 5 ano, aprenderam que esta poesia pode ser tratada como uma cantiga de roda, pois
possui versos livres e é marcada por sua musicalidade. Não podemos deixar de observar no poema que a linguagem por ser coloquial e interiorana deixa a poesia mais rica e foi uma oportunidade de explicar as diferenças entre os diversos tipos de linguagem.
possui versos livres e é marcada por sua musicalidade. Não podemos deixar de observar no poema que a linguagem por ser coloquial e interiorana deixa a poesia mais rica e foi uma oportunidade de explicar as diferenças entre os diversos tipos de linguagem.
Exemplo:
“prendero”/ prenderam, “canaviá” / canavial, “oficiá”/ oficial, “matá”/matar, “mimbora”/ embora.
As crianças se divertiram bastante com a musicalidade, que nos dá a ideia do movimento e ritmo de uma locomotiva movimentando-se sobre trilhos.
Nas aulas de História, falamos da década de 1930, data em que foi feito o poema. O trem era o principal meio de transporte, sendo importante para o desenvolvimento econômico e social da época. A crise de 1929 fez com que o café entrasse em crise dando lugar novamente para a cana-de-açúcar que é citada no poema. Em Geografia destacamos a agricultura das regiões brasileiras.
“Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficia”
Nesse trecho observamos uma crítica quanto o trabalho nos grandes canavieiros, que até hoje é considerado trabalho escravo, devido aos baixos salários
Um poema que diverte e ensina!
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